UMA ANÁLISE SISTÊMICA SOCIOTECNOLÓGICA DA ENGENHARIA DE REQUISITOS
Resumo
A engenharia de requisitos, etapa inicial da construção de sistemas de informação, requer intenso intercâmbio de informação entre profissionais de tecnologias da informação e comunicação, e peritos no negócio. A teoria e a prática comum da engenharia de requisitos, no entanto, são tecnocêntricas e caracterizadas por dificuldade de comunicação. A literatura recente aborda a concepção de sistemas sociotecnológicos, cujas propriedades emergem por meio da colaboração dinâmica entre pessoas e agentes artificiais. Este artigo apresenta um modelo sistêmico sociotecnológico da engenharia de requisitos com base no modelo CESM de Mario Bunge, segundo o qual todo sistema concreto pode ser representado segundo seus componentes, ambiente, estrutura e mecanismo. Entre os componentes, estão os peritos no negócio, profissionais de TIC, agentes artificiais e os objetos da colaboração dinâmica – modelo de domínio e requisitos. O mecanismo é essencialmente um processo de comunicação, com intercâmbio de informações e compartilhamento de conhecimento. Essa descrição presta-se à compreensão sistêmica da engenharia de requisitos, visando à intervenção para aliviar os problemas comunicacionais do processo e promover a emergência de requisitos que representem as reais necessidades do sistema. link para o texto completo: www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/16889/15760Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2012-02-09
Como Citar
Moretto, L. A. M., Galdo, A. M. R., & Kern, V. M. (2012). UMA ANÁLISE SISTÊMICA SOCIOTECNOLÓGICA DA ENGENHARIA DE REQUISITOS. Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação E Biblioteconomia, 6(1). Recuperado de https://pbcib.com/index.php/pbcib/article/view/11574
Edição
Seção
Resumos de artigos científicos