O conhecimento na Inteligência de Estado
Resumo
No contexto da Ciência da Informação, a inteligência pode ser entendida como a atividade sistemática de coleta e análise de informações de modo a produzir conhecimento para ação. Quando esta atividade envolve o contexto empresarial no qual as organizações procuram obter vantagem sobre os concorrentes através da classificação, tratamento e uso da informação, torna-se objeto de estudos teóricos e empíricos da disciplina inteligência competitiva. Entretanto, neste trabalho, abordaremos a inteligência de Estado, entendida como aquela voltada para produzir conhecimento e reflexões para a tomada de decisões em relações adversariais, na seara internacional, pelos formuladores de políticas da área de segurança. Como anteparo teórico utilizou-se a metáfora da pirâmide que concebe em sua base dados e informações e atinge camadas analíticas mais complexas ao topo. A partir da base conceitual de Aldo Barreto serão apresentados dois modelos: O primeiro é aquele proposto por Sherman Kent cujo objetivo se concentra na acumulação de informações para a formulação de hipóteses preditivas. O segundo, formulado por George Pettee, busca a construção de premissas que desdobradas em conclusões formariam no topo uma cosmologia perfeita. Deste modo, fomenta-se o entrelaçamento teórico, multidisciplinar, para que tanto a inteligência praticada pelas organizações estatais, quanto à própria Ciência da Informação, se deparem com uma nova perspectiva sobre os fenômenos da informação e do conhecimento.
Palavras-chaves: Inteligência de Estado. Inteligência competitiva. Análise de informações. Análise de inteligência. hierarquia do conhecimento. epistemologia.
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http://dgz.org.br/fev14/Art_01.htm