A potência do precário: restos curriculares em Leona Assassina Vingativa
Resumo
Leona Assassina Vingativa, série que se tornou webhit, engendra-se como narrativa menor e dispara questões curriculares por outros modos de produção de subjetividades. Suas composições se valem do procedimento da bricolagem, que trata de inventar, a partir das formações culturais em circulação, uma arte produzida pelos sujeitos ordinários ao manipular improvisações entre tecnologias disponíveis e saberes dominantes, arranjando outros possíveis. Há uma potência do precário em Leona que consiste em equipar-se com poucos recursos para deturpar os clichês imagéticos. No ato de brincar, desenvolve um currículo menor como modo de pensar a condição do sujeito infante pela sua própria transformação. Ela brinca com nossas instituições e com nossas máquinas informáticas, produzindo contrassensos. Leona fabrica, por meio da paródia performática, um corpo imagético que consiste no entre-lugar de problematização dos espaços-tempos estabelecidos. Por fim, traçam-se linhas de uma subjetividade bicha que Leona ajuda a cortar e compor pelas tramas das tecnologias de controle combinadas às tecnologias do eu.
Palavras-chave: Rede. Currículo. Videografia. Subjetividade. Bicha
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