Registros laborais nas bibliotecas universitárias federais: ética, política e acesso à informação
Resumo
O fazer bibliotecário também diz respeito aos registros de seus procedimentos laborais. Além da eficiência na administração e consistência do trabalho, eles dão transparência às diretrizes e escolhas realizadas e permitem a reavaliação periódica das ações. Autores clássicos, que conceituam o documento, enfatizam a importância do ato de documentar. Mapear a existência de registros das políticas e ações laborais em bibliotecas de universidades federais brasileiras e indagar sobre os problemas éticos e falta de acesso à informação na sua ausência. Mapeamento nos sítios das cinquenta e sete bibliotecas de universidades federais da disponibilização de registros oficiais contendo as políticas, planos, manuais, guias de usuários, regulamentos, dentre outros. 57% das bibliotecas não disponibilizam nenhum tipo de registro. A maior oferta de diferentes documentos laborais encontra-se nas bibliotecas das regiões Sudeste e Sul. Mas, ainda assim, 41% delas não disponibiliza qualquer tipo de documento. A falta de transparência pode oportunizar injustiças e mesmo ações não éticas. Nos motivos para não documentar, encontra-se a falta de diretrizes claras em documentos oficiais que norteiam a profissão e os bibliotecários universitários. Isto contradiz o princípio da lei de acesso à informação e se mostra incoerente a profissionais e instituições que teriam, teoricamente, obrigação primária de fazê-lo.
Palavras-Chave: Ética e transparência. Políticas administrativas. Bibliotecas universitárias.
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