A posição da bibliografia na epistemologia de Peignot no setecentos

Autores

  • Gustavo Silva Saldanha

Resumo

A partir da perspectiva de uma epistemologia histórica, a reflexão, de fundo filosófico, propõe uma discussão sobre a construção do pensamento peignotiano em direção à seara bibliográfica. O objetivo geral é contextualizar o pensamento de Gabriel Peignot, bibliófilo, bibliotecário e bibliólogo, na construção, no século XVIII, de uma visão sobre a relevância histórico-política e científica da Bibliografia no contexto de revoluções contemporâneas à sua formalização. O estudo se concentra na análise conceitual da obra Dictionnaire Raisonné de Bibliologie, publicada em 1802 e aqui compreendida como um dos pioneiros discursos epistêmicos gerais de tentativa de afirmação de um campo científico orientado às práticas de preservação, organização e disseminação dos saberes registrados. A reflexão conduz ao debate sobre a figura sócio-histórica de Peignot em seu tempo e sobre o discurso de construção epistemológica do campo da organização dos saberes entre as noções de Bibliografia e Bibliologia. Desdobra-se como observações conclusivas a amplitude da bibliografia, das bibliografias e dos bibliógrafos no plano sistemático-epistêmico de Gabriel Peignot tecido ao longo do século XVIII e produzido para o século seguinte.

Palavras-chave: Bibliografia. Bibliologia. Gabriel Peignot. Bibliógrafos. Epistemologia.

Link: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/23128/pdf_63

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2016-07-27

Como Citar

Saldanha, G. S. (2016). A posição da bibliografia na epistemologia de Peignot no setecentos. Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação E Biblioteconomia, 11(1). Recuperado de https://pbcib.com/index.php/pbcib/article/view/29523

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos