O papel da biblioteca comunitária na construção dos direitos humanos

Autores

  • Diego Andres Salcedo Universidade Federal de Pernambuco
  • Mariana Alves Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Pressupõe que a biblioteca comunitária, denominada aqui como instituição de educação não formal, busca emancipar os indivíduos da comunidade em que está inserida, com práticas que promovem direitos humanos. Para isso, promove e provê acesso ao livro, a literatura e cria condições de práticas e mediação de leitura. Para fins da pesquisa, então, foi feito um trabalho exploratório de cunho qualitativo, dividido em três etapas: revisão bibliográfica, observação e entrevista. Focou a pesquisa na Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares, localizada numa favela do bairro do Recife. Verificou que as atividades de leitura literária proporcionaram alfabetização das crianças; apropriação da escrita pelos moradores e mediadores; consciência social e ambiental; contato com a língua estrangeira francesa e aspectos culturais da França. Constatou que esse tipo de atividade social cria as condições à emancipação e profissionalização dos mediadores envolvidos. Concluiu que não, apenas, é notória a perseverança diante das dificuldades econômico-sociais ou a crença numa militância pelo gosto da leitura e emergência dos afetos, mas, particularmente, que trata de uma ação coletiva em prol dos Direitos Humanos.

Palavras-chave: Biblioteca Comunitária Caranguejo Tabaiares. Direitos humanos. Educação não formal. Literatura. Mediação.

Link: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8635770

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Publicado

2016-07-27

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos