Informação e memória no tribunal de contas da união (1970 - 2004)
Resumo
Introdução: Este artigo apresenta os percursos e processos de institucionalização de museu no interior de instituições cuja atividade fim não é a museal. Brasília, por ser a capital federal abriga uma série de instituições de diferentes naturezas que, como observamos, vem instituindo espaços de memória em sua estrutura. Para tal, escolhemos uma instituição em particular: o Tribunal de Contas da União. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é o de verificar a natureza dos processos que engendraram os museus do TCU em uma instituição cuja finalidade não é a museal. Metodologia: Para tal, pesquisamos e analisamos os documentos existentes no Tribunal de Contas, assim como foram recolhidas entrevistas com Ministros, funcionários e ex-funcionários daquele tribunal, totalizando 11 entrevistas de natureza semiestruturada. Resultados: A pesquisa nos possibilitou dar a conhecer a institucionalização de uma estrutura da gestão da informação no TCU que teve início com a estruturação do arquivo do órgão; nas três décadas seguintes assistimos a autonomização de uma biblioteca para o órgão e, nos anos 1970 do Museu do TCU. Conclusões: Por meio da documentação pesquisada e das entrevistas recolhidas, pudemos observar que tanto arquivo quanto a biblioteca, foram criados como desdobramentos da necessidade de organização e recuperação da Informação, tendo em vista as atividades finalísticas daquele Tribunal. Ao tempo, institucionalizava-se o
processo de transformação da informação em registro e memória do órgão que
culmina com a criação do Museu.
Palavras-chave: Memória institucional. Tribunal de Contas da União. Museu Guido Mondin. Biblioteca Rubens Rosa. Museus Institucionais.
Link: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/21571/20740