O papel dos arquivos das instituições federais de ensino superior e a experiência do Arquivo Central da Universidade de Brasília
Resumo
As Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil, assim como outras instituições da administração pública, são detentoras de arquivos formados em decorrência das suas atividades – no caso das IFES, atividades administrativas e acadêmicas decorrentes das suas funções finalísticas: ensino, pesquisa e extensão. Ao longo da sua existência as IFES adotaram procedimentos diversos de organização e tratamento dos documentos arquivísticos, não necessariamente baseados em conhecimentos técnico-científicos da Arquivologia. Isto, em parte, porque a legislação arquivística, que estabelece uma série de normativas sobre o assunto, teve início apenas nos anos 1990. Recentemente, percebe-se a influência crescente da Arquivologia na (re)estruturação dos arquivos das IFES e o estabelecimento de normativas federais próprias para os arquivos de universidades. Tal fenômeno tem a ver, em certa medida, com o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI), – com a consequente expansão dos cursos de Arquivologia no país e contratação de arquivistas para atuar nas instituições universitárias e também com a Lei de Acesso à Informação de 2011. Este artigo visa a descrever algumas dessas transformações e apresentar a experiência do Arquivo Central (ACE) da Universidade de Brasília (UnB) referente às estratégias de visibilidade e sensibilização da comunidade universitária para a importância dos arquivos para a administração, ensino, pesquisa e extensão.
Palavras-chave: Arquivologia. Arquivos de universidades. Brasil. Instituições federais de ensino superior. Legislação arquivística. Universidade de Brasília
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