Fluxos e territorialidade: comunidade quilombola como linha de fuga
Resumo
Este texto tem por objetivo o estudo da cultura quilombola na
migração para espaços urbanos. O território urbano em foco é a
Comunidade Quilombola Areal da Baronesa, situada em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul. O referencial teórico tem inspiração
nos desdobramentos das máquinas semióticas desenvolvidas
por Deleuze e Guattari, com ênfase nos conceitos de fluxos e
territorialidade. Serão analisados os significados simbólicos dos
artefatos - comportamentos, rituais, práticas cotidianas, entre
outras manifestações da Comunidade do Areal. As práticas de
cultura estimulam as práticas de design. Essas práticas oferecem
insumos para a discussão que as consideram como ecossistemas
cujos processos projetuais criativos são capazes de produzir
artefatos que transformam a realidade social. Serão
contempladas a produção dos efeitos de sentidos, as expressões
de cultura, o exercício do poder simbólico, as expressões do
desejo e a inovação social.
Palavras-chave: Cultura. Design. Territorialidade. Linhas de fuga. Comunidade.
Link: http://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/68386