Museus e virtualidades: uma relação para o século XXI
Resumo
Introdução: Antes da reprodução fotográfica, a apreciação da arte era limitada apenas às visitas físicas aos museus ou as coleções pessoais. Com a digitalização e a transposição de obras de arte para plataformas museológicas digitais cria-se simulacros das obras originais, e sua forma material e orgânica transforma-se em linguagem computacional de bits e bytes. Objetivo: Identificar as características que indicam as transformações da estrutura de apresentação da obra de arte na sua passagem para ambientes virtuais quando digitalizadas, uma vez que a mudança de um sistema semiótico para outro ocasiona rupturas e mutações na qualidade estética da obra de arte produzida sobre um suporte e transferida para outro. Metodologia: Com uso do método bibliográfico descritivo, verificaram-se as características de acesso à informação através das novas plataformas museológicas no ambiente Web. Resultados: Com as plataformas digitais on-line, os museus perdem em intensidade, pois as obras expostas são representações das originais, no entanto, ganham em extensividade, pois democratizam o acesso. Conclusões: Essas plataformas recontextualizam as obras e servem como guia e tradutor do acervo, levando o indivíduo a percorrer a exposição com um conjunto de informações que atuam como apoio didático-pedagógico no processo de aquisição de repertório e ampliação da base de conhecimento.
Palavras-chave: Museu Virtual. Imagem. Informação e Tecnologia. Intersemioses Digitais. Plataformas digitais. Museus de arte. Google Art Project.
Link: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/view/26378/20511