Análise das políticas de funcionamento de repositórios institucionais brasileiros
Resumo
Os repositórios institucionais de acesso aberto surgiram como forma de minimizar a pouca visibilidade da produção científica das universidades e instituições de pesquisas. Neste contexto, este artigo objetiva analisar o Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia, sua política de autoarquivamento, assim como identificar e selecionar políticas de acesso aberto de instituições similares brasileiras, cujo modelo possa contribuir para a melhoria das políticas atuais adotadas pela UFBA, onde ainda vigora uma baixa adesão ao autoarquivamento. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se a metodologia de amostra por conveniência, escolhendo cinco Repositórios Institucionais, um por região geográfica, acessados através do site do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do portal Oasisbr. Os resultados encontrados indicam que a maioria dos repositórios analisados ainda não tem uma política de autoarquivamento, mas sim uma política de informação e, em apenas um caso, há uma política de mandato. Os repositórios institucionais têm se mostrado uma ferramenta importante para ampliar a visibilidade da produção científica, entretanto, será preciso criar meios de massificação, de divulgação acerca da importância do autoarquivamento por parte dos pesquisadores e/ou de seus pares, assim como uma política de incentivo aos pesquisadores para fazerem o depósito das suas produções científicas, acadêmicas e artísticas.
Palavras-chaves: Repositório institucional. Universidade Federal da Bahia. Comunicação científica. Acesso aberto.
Link:https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/21342/14660