A dimensão político-ideológica da política nacional de leitura: o Plano Nacional do Livro e Leitura no Brasil

Autores

  • Carlos Wellington Soares Martins Universidade Federal do Maranhão
  • Ilse Gomes Silva Universidade Federal do Maranhão

Resumo

O projeto apresentado tem por objetivo os determinantes estruturais e conjunturais, bem como os princípios político-ideológicos que demarcaram a concepção da política de democratização do livro e da leitura, tendo como referência o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Busca-se desvendar a correlação de forças que influenciaram que a democratização do livro e da leitura fosse inserida na agenda governamental como política nacional, através do PNLL, lançado em 2006, no governo do então presidente Luís Inácio Lula da Silva, tendo como objetivo principal o de assegurar e democratizar o acesso a leitura e ao livro a toda a sociedade brasileira. Com a delimitação da historicização, recortes epistemológicos, objetivos e questões norteadoras faz-se necessário a utilização de um método que permita um direcionamento para o alcance dos objetivos, nesta pesquisa a orientação teórica de análise é a marxista. Entende-se que o método para Marx não pode ser considerado um conjunto de regras formais aplicadas a um determinado objeto que fora recortado para uma determinada análise, nem tampouco um conjunto de regras que o sujeito que pesquisa escolhe segundo sua vontade. Como processo metodológico do ponto de vista da forma de abordagem do problema, configura-se como uma pesquisa qualitativa pelo fato de se acreditar que responde a questões particulares, de níveis de realidade que não podem ser quantificados. Por trabalhar com o universo dos significados, valores, crenças e por comporem a realidade social.

Palavras-chave: Política cultural. Livro. Leitura. Ideologia.

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Biografia do Autor

Carlos Wellington Soares Martins, Universidade Federal do Maranhão

Doutorando em Políticas Públicas (UFMA). Mestre em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Especialista em Gestão Pública (2011) pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão (2007), foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) do MEC onde desenvolveu vários projetos de pesquisa e extensão, participando de projetos sobre Epistemologia da Biblioteconomia, Mercado de trabalho e Panorama da Leitura no Nordeste. Foi presidente do Diretório Acadêmico (DA) do curso de Biblioteconomia e membro do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFMA durante a graduação. Membro da Diretoria Executiva da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB) no cargo de Diretor Regional Nordeste, atuou como tutor do curso Mediação em EaD pela Uemanet. Representou o estado do Maranhão como delegado do segmento Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas para composição do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura (2012). Desenvolve pesquisas sobre as temáticas de políticas de livro e leitura e política de informação cientifica.

Ilse Gomes Silva, Universidade Federal do Maranhão

Possui mestrado em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão (1996) e doutorado em Ciências Sociais- Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001). Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Maranhão, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Estado e Ideologia, atuando principalmente nos seguintes temas: estado, movimentos sociais, políticas públicas, democracia e lutas sociais. Pesquisadora do NEILS - Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais e coordenadora do GEPOLIS - Grupo de Estudos de Política, Lutas Sociais e Ideologias.

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Publicado

2018-06-28

Edição

Seção

Pesquisas em andamento