Antonioni e as figuras do tempo

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Resumo

Explora as noções deleuzinas sobre o cinema e problematiza elementos relacionados a indexação de filmes. Aprofunda as questões cinematográficas trabalhadas por Deleuze, que concebe dois principais regimes de imagens, compreendidos no cinema clássico e no cinema moderno. O cinema clássico é fundado na imagem-movimento, a qual submete o tempo à ação, já o cinema moderno, caracteriza-se pela imagem-tempo, a qual desvincula tempo e movimento e revela situações óticas e sonoras puras. Analisa o problema do tempo em três filmes dirigidos por Michelangelo Antonini, conhecidos como trilogia da incomunicabilidade, A Aventura (1960), A Noite (1961) e O Eclipse (1962). A partir da análise de filmes sob a abordagem deleuziana é possível ampliar as dimensões presentes na indexação, tanto no processo de leitura quanto de análise do documento, considerando a dimensão do afeto.

Palavras-chave: Indexação. Imagem-movimento. Imagem-tempo. Cinema. Antonioni.

Link do artigo: http://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4113/3746

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Biografia do Autor

Solange Puntel Mostafa, Universidade de São Paulo - USP

Graduação em Biblioteconomia e Documentação pela Escola de Biblioteconomia e Documentação de São Carlos (1972), Mestrado em Ciência da Informação pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (1981) e Doutorado em Educação (Filosofia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985), com experiência de Pós-Doutorado na Inglaterra, PNL, Londres.

Igor Soares Amorim, Universidade Federal de Santa Catarina

Formado em Ciências da Informação, Documentação e Biblioteconomia pela Universidade de São Paulo. Integrante do programa de pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina. É representante discente e membro do conselho fiscal da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (Ancib).

Publicado

2019-04-01

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos