Arranjo e descrição: o caso da escola nacional de minas e metalurgia da universidade do Brasil
Resumo
Uma das instituições mais tradicionais do Brasil, marcada pelo pioneirismo nas áreas de mineralogia, metalurgia e geologia, a Escola de Minas de Ouro Preto foi instalada na cidade homônima, então capital mineira, com apoio do imperador D. Pedro II em 12 de outubro de 1876. Passou por momentos de ascensão e também por dificuldades, culminando na sua subordinação ao Ministério da Educação e Saúde, como órgão da Universidade do Rio de Janeiro em 1931. Após sucessivas reformas de ensino, em 1937 a referida universidade é reorganizada, transformando-se em Universidade do Brasil. Assim, a Escola recebe nova denominação, tornando-se Escola Nacional de Minas e Metalurgia. Desligando-se da mesma em 1960, constitui-se em uma das escolas fundadoras da atual Universidade Federal de Ouro Preto. Durante sua vinculação, a Escola produziu documentos que constituíram um fundo e hoje estão sob custódia da Seção de Arquivo Permanente, junto ao Sistema de Arquivos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tais documentos passaram por procedimentos arquivísticos de identificação, avaliação e classificação, tendo sido elaborado um quadro de arranjo estrutural e funcional. Logo, foi realizada a descrição arquivística no software AtoM (Access to Memory), desenvolvido pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA). O software foi customizado pela UFRJ que criou a base de dados Mnemosine, seguindo os preceitos da descrição arquivística internacional, promovendo o acesso aos conjuntos documentais da Escola e divulgando um fato esquecido ou simplesmente desconhecido pelos cidadãos em geral.
Palavras-chave: Acesso à informação. Arquivo permanente. AtoM. Escola Nacional de Minas e Metalurgia Universidade do Brasil.
Link: http://racin.arquivologiauepb.com.br/edicoes/v6_nesp/racin_v6_nesp_TA_GT03_0229-0246.pdf