FAHREINHEIT 451: sobre homens-livro e bombeiros incendiários, a oposição informação imagética x escrita

Autores

  • Leila Beatriz Ribeiro
  • Valéria Cristina L. Wilke
  • Carmen Irene C. de Oliveira
  • André da Silva Januário
  • Wagner Miquéias Félix Damasceno

Palavras-chave:

Informação, Texto Fílmico, Ficção Científica, Memória.

Resumo

Abordar a relação entre informação, cultura e memória a partir dos discursos e contextos que focalizam as mídias da indústria cultural. A informação escrita e imagética é problematizada a partir do texto fílmico de sci-fi Fahreinheit 451, de François Truffaut, no qual uma sociedade essencialmente baseada na mídia televisiva coloca em jogo a relação do homem com sua própria trajetória, sua memória e sua cultura escrita. Metodologicamente, adotamos a análise fílmica com um instrumento desenvolvido a partir das relações conceituais pertinentes. A contextualização nos mostra as questões emergentes do período de produção, metade da década de 1960, com o fenômeno da contracultura e os debates acerca dos processos midiáticos.  Nesse sentido, o filme nos traz representações acerca da substituição de um processo civilizatório, baseado na escrita, com a memória fundamentada nas práticas de guarda, acesso e transmissão, por um outro processo baseado na imagem, na qual os homens parecem robotizados e com uma memória de curto prazo em constante retroalimentação. Acesso ao texto completo (HTML)

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Publicado

2010-06-10

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos