A biopolítica dos arquivos
vigilância e risco
Resumo
Este presente artigo trata-se de uma pesquisa teórica sobre os efeitos biopolíticos nos arquivos. Apresenta as dimensões do poder e da disciplina na formação de documentos e arquivos, bem como relaciona as ações e os efeitos de vigilância a partir da noção sociológica de risco. No estudo, o arquivo é apresentado como elemento que possui em si mesmo a potência de governo, capaz de atuar no campo auxiliar dos mecanismos reguladores do Estado. Nesse sentido, o estudo objetiva identificar e descrever o vínculo biopolítico do arquivo na modernidade. Para tanto, emprega-se, neste artigo, uma metodologia de caráter qualitativo, com delineamento bibliográfico na problematização e articulação de elementos teóricos, conceituais e analíticos, oriundos dos campos filosóficos, sociológicos, históricos e arquivísticos. Conclui-se, então, que o efeito biopolítico no arquivo atua na indexação de práticas sociais e dos sujeitos maximizando seus efeitos através do reconhecimento de tudo aquilo que é possível registrar, classificar, representar, conservar e disseminar.
Palavras-chave: Arquivo. Biopolítica. Vigilância. Risco. Informação.
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