A biopolítica dos arquivos

vigilância e risco

Autores

Resumo

Este presente artigo trata-se de uma pesquisa teórica sobre os efeitos biopolíticos nos arquivos. Apresenta as dimensões do poder e da disciplina na formação de documentos e arquivos, bem como relaciona as ações e os efeitos de vigilância a partir da noção sociológica de risco. No estudo, o arquivo é apresentado como elemento que possui em si mesmo a potência de governo, capaz de atuar no campo auxiliar dos mecanismos reguladores do Estado. Nesse sentido, o estudo objetiva identificar e descrever o vínculo biopolítico do arquivo na modernidade. Para tanto, emprega-se, neste artigo, uma metodologia de caráter qualitativo, com delineamento bibliográfico na problematização e articulação de elementos teóricos, conceituais e analíticos, oriundos dos campos filosóficos, sociológicos, históricos e arquivísticos. Conclui-se, então, que o efeito biopolítico no arquivo atua na indexação de práticas sociais e dos sujeitos maximizando seus efeitos através do reconhecimento de tudo aquilo que é possível registrar, classificar, representar, conservar e disseminar.

Palavras-chave: Arquivo. Biopolítica. Vigilância. Risco. Informação.

Link: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/54032/31120

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Biografia do Autor

Derek Warwick da Silva Tavares, Universidade Federal da Bahia (Ufba)

Professor do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia, Brasil

José Mauro Matheus Loureiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Publicado

2021-03-19

Como Citar

Warwick da Silva Tavares, D. ., & Matheus Loureiro, J. M. . (2021). A biopolítica dos arquivos: vigilância e risco. Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação E Biblioteconomia, 16(1). Recuperado de https://pbcib.com/index.php/pbcib/article/view/58205

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos