Avaliação de documentos arquivísticos:

teoria e metodologia

Autores

  • Cintia Aparecida Chagas Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Esse artigo é resultado de uma pesquisa que visa confrontar quatro propostas teóricas e metodológicas de avaliação de documentos. O modelo de Schellenberg é o primeiro modelo de grande impacto internacional, se destacando pela elaboração da chamada “teoria de valor”. O segundo modelo, a Estratégia de Documentação, consiste em um plano para preservar documentos de diversas proveniências, mas que se referem a uma mesma tarefa, atividade ou área. O terceiro modelo, o Plano Documental, tem como estratégia a construção de uma lista de eventos históricos relevantes, com base nos quais os documentos são avaliados. Já a macroavaliação propõe valorar primeiramente as funções e atividades do produtor, considerando as relações entre a sociedade e o Estado. A análise desses modelos permitiu compreender que não existe exatamente uma contraposição entre uma teoria arquivística moderna e pós-moderna no que tange à avaliação de documentos. Os argumentos apresentados pelos diferentes autores não permitem identificar ruptura. Esses modelos estão historicamente contextualizados e respondem a questões de seus respectivos contextos, sem, contudo negarem necessariamente o modelo desenvolvido em meados do século XX por Schellenberg, ainda que essa negação apareça no discurso de um ou outro.

Palavras chave: Gestão de Documentos. Avaliação de Documentos. Arquivística pós-moderna.

Link: https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/926/pdf

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cintia Aparecida Chagas, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do curso de Arquivologia e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Universidade Federal de Minas Gerais

Publicado

2021-03-29

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos