A interoperabilidade semântica das fichas de catalogação dos museus modernistas Brasileiros
Palavras-chave:
Acervo, Informação e Documentação, Pesquisa documental, Museologia, Padronização e representação da informaçãoResumo
O artigo refere-se a uma pesquisa que teve como objetivo investigar a atuação da interoperabilidade semântica nos sistemas de catalogação de quatro museus modernistas brasileiros, criados na década de quarenta, sendo estes: Museu de Arte de São Paulo (MASP), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), e Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). A dissertação discute, com base na literatura especializada, as problemáticas que envolvem a falta de padronização no trato da documentação museológica, especificamente nas fichas de catalogação, enfatizando a importância desse documento para o desempenho de diversas atividades que ocorrem nas instituições museológicas. A metodologia utilizada é de abordagem descritiva, bibliográfica e documental. Referente aos resultados obtidos, pode-se concluir que as fichas de catalogação detentoras de maiores números de metadados destinados à acervos de arte, possuíam também maior probabilidade de propiciar a interoperabilidade semântica com as outras fichas analisadas. Como conclusão, destaca-se a importância da estruturação e padronização dessa ferramenta para a descrição da tipologia de acervo que se pretende catalogar, considerando que tais ações contribuem para a recuperação informacional, bem como no desempenho da interoperabilidade semântica.