Centro Cultural São Francisco: uma experiência no ciberespaço
Palavras-chave:
Visualização da Informação, Centro Histórico, Centro Cultural São FranciscoResumo
Representar um centro histórico na web não segue um modelo rígido, visto que na Ciência da Informação não há modelos, o que não deixa de ser instigante. Por outro lado, é forte e antigo o desejo de transcender o corpo físico, de controlar experiências sensoriais, de estar presente à distância, com os sentidos transportados por meio do novo mundo virtual que se apresenta. O tour virtual baseado em imagens 360° abre uma nova fronteira para explorar ou até colonizar novos ambientes. Esta proposta de pesquisa de doutorado se orienta pela proposição de uma experiência sensorial-digital através da disponibilização de visitas pela internet, com visualização 360º ao Centro Histórico de João Pessoa, com o auxílio da modelagem 3D, definindo o processo informacional (produto x interatividade x usuário) de virtualização dos centros históricos como um domínio da Ciência da Informação.
Downloads
Referências
B.S. Oliveira et al. Caderno Didático: Introdução ao estudo da boa forma arquitetônica. Depto. de Análise e Representação da Forma, UFRJ, Capítulo 2, 2006.
BARRETO, A. A. Uma quase história da ciência da informação. Datagramazero - Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, abr. 2008. Disponível em: http://eprints.rclis.org/17637/1/DataGramaZero%20-
%20Revista%20de%20Ci%C3%AAncia%20da%20Informa%C3%A7%C3%A3o%20-
%20Artigo%2001_Aldo.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.
CARD, S. K.; PIROLLI, P.; MACKINLAY, J. D. The cost-of-knowledge characteristic function: Display evaluation of direct-walk dynamic information visualizations. In: Proceedings of CHI ’94, 238–244, 1994.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra, v. 1. 2000.
CÁVEM, M. Centros históricos contemporâneos. Mudanças de perspectiva na gestão. Lisboa e Bruxelas, Dissertação de Mestrado em Geografia Humana, Planeamento Regional e Local, Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Departamento de Geografia, 2007.
CRAIK, E., & LOCKHART, R. Levels of processing: A framework for memory research. Journal of Verbal Learning and Behavior, 11, 671–684, 1972.
Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - DGOTDU. Vocabulário de termos e conceitos do ordenamento do território. Lisboa: Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. 2005. Disponível em: https://issuu.com/fernandocordeiro58/docs/vocabulario_do_ordenamento_do_terri.
DODEBEI, V. L. Digital virtual: o patrimônio do Século XXI. In: DODEBEI, V. L.; ABREU, R. (Orgs.). E o patrimônio? Rio de Janeiro: Contracapa: Programa de Pós- Graduação em Memória Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2008. p.11-32.
ICOM PORTUGAL. International Council of Museums Portugal. Definição: Museu. 2015. Disponível em: http://icom-portugal.org/2015/03/19/definicao-museu/. Acesso em: 16 ago. 2020.
JÄNICKE, S; FRANZINI, G; CHEEMA, M. F.; SCHEUERMANN, G. On Close and Distant
Reading in Digital Humanities: A Survey and Future Challenges. Eurographics Conference on Visualization, 2015. (Discussion Text)
KARPINSKI, C.; KRESSIN, F. B.; VIEIRA, K. R.. Patrimônio digital em discussão na área de Ciência da Informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 27, n. 1, p. 27–56, jan. 2022.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. 264 p. Disponível em: http://www.giulianobici.com/site/fundamentos_da_musica_files/cibercultura.pdf. Acesso em: 13 ago. 2019.
LOUREIRO, M. L. N. M. Museus & world wide web: novos ambientes informacionais para as obras de arte. Informação & Sociedade: Estudos, v. 14 n. 1., 2004. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/93061. Acesso em: 19 ago. 2020.
MAZZA, R. Introduction to Information Visualization. British Library Cataloguing in Publication Data, London: Springer. DOI: 10.1007/978-1-84800-219-7, 2009. (Base Text)
NAPOLITANO, R. K.; SCHERER, G.; GLISIC, B. Virtual tours and information modeling for conservation of cultural heritage sites. Journal of Cultural Heritage, v. 29, p. 123-129, 2018. 65 RUE CAMILLE DESMOULINS, CS50083, 92442 ISSY-LES-MOULINEAUX, FRANCE: ELSEVIER FRANCE-EDITIONS SCIENTIFIQUES MEDICALES ELSEVIER.
Disponível em: <http://www.sciencedirect/com/science/article/pii/S129620741730420X>. Acesso em: 03 jun. 2023.
SANTAELLA, L.; NÖTH, W. Imagem - Cognição, Semiótica, Mídia. São Paulo, Brasil: Editora Iluminuras Ltda., 2005.
SARACEVIC, T. Ciência da Informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, v.1, n.1, 1996, p.41-62. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/235. Acesso em: 19 ago. 2020.
SHEDROFF, Nathan. Information Interaction Design: a unified field theory of Design. 1994. Disponível em: 24/09/2015.
SPENCE, R. Rapid, serial and visual: A presentation technique with potential. Information Visualization, 1, 13-19, 2002.
WARE, Colin. Information visualization: perception for design / Colin Ware. – 3rd [edition]. 2012. (Complement Text)
WERSIG, G. Information science: the study of postmodern knowledge usage. Information Processing and Management: an International Journal, Tarrytown-Nova Iorque, v. 29, n. 2, p. 229-239, Mar./Apr., 1993.
WERSIG, G. Museums for far away publics: Frameworks for a new situation. Workshop Museumsbesuchim Multimedia-Zeitalter, Berlim, mai, 1997. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/371850678/Gernot-Wersig-Museums-for-Far-Away-Publics. Acesso em: 17 ago. 2020.