Hipertexto, para uma análise política da tensão entre leitor e autor no ciberespaço

Autores

  • Leonardo Pinto de Almeida Pinto de Almeida

Palavras-chave:

Leitura hipertextual, Liberdade leitora, Controle, internet, Comércio digital

Resumo

Com o advento da Internet e suas tecnologias correspondentes, questionamentos sobre a liberdade e o controle na rede se tornam recorrentes. As promessas derivadas das relações tecidas na rede apontam para um importante instrumento de polêmica e idealização: o hipertexto. O presente artigo tem como objetivo analisar algumas diferenças e semelhanças entre o codex e a tela, examinando às questões relativas à leitura hipertextual, seja no hipertexto propriamente dito, seja no hipertexto comercial. Assim sendo, levaremos em conta as tensões entre as figuras do autor e do leitor, e entre a criatividade e o controle. Vemos que com o surgimento do hipertexto, uma certa política de resistência à figura autoral se evidencia, através da idéia de co-autoria por parte do leitor. No entanto, o comércio digital utiliza, tanto a noção de autor, quanto a do próprio hipertexto, para capturar a liberdade leitora e, torná-la tributária aos desejos do mercado. O hipertexto nas mãos do comércio é transformado pelas arquiteturas de controle construídas na rede. Deste modo, observamos neste artigo que a liberdade – como no universo dos livros – não está dado com o surgimento da rede, pois ela deve ser reinventada todos os dias, conjugando tecnologia e criatividade. Acesso ao texto completo (PDF)

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Publicado

2008-01-18

Edição

Seção

Resumos de artigos científicos